A Salmonella destaca-se como um dos mais importantes patógenos veiculados por alimentos, devido ao fato de estar amplamente distribuída na natureza, possuir um grande número de reservatórios, apresentar sorotipos inespecíficos quanto aos hospedeiros e apresentar cepas multirresistentes aos antibacterianos (BERSOT, 2006). Dentre os sorotipos, a Salmonella Heidelberg é um agente de infecção alimentar em humanos cujos casos de isolamento em aves e derivados têm aumentando consideravelmente nos últimos anos, especialmente em lotes de frangos de corte e matrizes (RAGHIANTE, et al, 2010).
Embora a Salmonella Heidelberg não esteja entre os sorotipos de salmonelas cujo controle é oficialmente preconizado pelo PNSA (Plano Nacional de Sanidade Avícola) do Ministério da Agricultura, ela deve, obrigatoriamente, ser controlada com a mesma atenção e esforço dedicados às Salmonellas Enteritidis, Typhimurium, Pullorum e Gallinarum (SESTI, 2010).
A proibição dos antimicrobianos melhoradores de desempenho pela União Européia em 2006 (Regulamento (CE) Nº 1831/2003), colocou um novo desafio à avicultura, que veio reforçar a necessidade da busca de alternativas para estes produtos. Entre estas alternativas, encontram-se os probióticos: suplementos alimentares compostos por flora microbiana viva, que afetam beneficamente o hospedeiro, melhorando o seu balanço intestinal.
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