Publicações Técnicas

Confira os trabalhos realizados pela Vetanco e conheça mais detalhes sobre os estudos desenvolvidos para a promoção da saúde animal.

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  • Uso de blend de ácidos orgânicos + MOS em porcas na fase de gestação e lactação como alternativa para melhoria do peso ao nascimento e peso ao desmame

    Introdução

    O peso ao nascimento e ao desmame dos leitões são importantes indicadores para o futuro desempenho dos animais, seja produtivo ou reprodutivo. Desta forma, estratégias nutricionais são utilizadas para incrementar estes indicadores.

    Materiais e métodos

    O experimento foi conduzido em uma granja comercial com 3800 matrizes da genética PIC, localizada na cidade de Tehuacán, no estado de Puebla, México. Para o experimento foram utilizadas 500 fêmeas (ordem de parto 1-6) em cada um dos tratamentos. Tratamento 1 (T1) fêmeas que foram alimentadas durante a gestação e lactação com um blend de ácidos orgânicos + mananoligossacarídeo e tratamento 2 (T2) fêmeas do grupo controle negativo. As fêmeas de T1 receberam a dieta basal da granja mais a adição de 1 kg/ton do aditivo a partir dos 100 dias de gestação e durante todo período de lactação (23 dias). As fêmeas de T2 receberam somente a ração basal da granja. Todos os leitões foram pesados individualmente ao nascimento e ao desmame. Após o nascimento, os leitões foram equalizados entre as porcas de mesmo tratamento. As variáveis avaliadas foram peso no nascimento, ganho de peso na maternidade, mortalidade de maternidade e peso ao desmame. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em um arranjo fatorial 2×2 (duas dietas pré-parto e duas dietas pós-parto). Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade de erro e, quando significativo, foi aplicado o teste de média de Duncan, também a 5% de probabilidade.

    Resultados e discussão

    No gráfico 1 podemos ver o peso dos leitões ao nascimento de cada tratamento distribuídos por faixa de peso. Os leitões do Tratamento 1 (T1) apresentaram peso médio ao nascimento (1,698a) estatisticamente superior ao Tratamento 2 (1,665b). Analisando o gráfico 1, temos que os leitões nascidos do tratamento 1 apresentaram redução (P<0,05) no número de leitões nas classes mais leves de peso (1,0-2,0) e, da mesma forma, apresentaram maior número de leitões (p<0,05) na faixa dos pesados (2,1-2,5).

    Gráfico 1. Peso dos leitões ao nascimento por tratamento distribuídos por faixa de peso.

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    1 a,b médias seguidas por letras distintas na linha indicam diferença pelo teste de Duncan (P <0,05).

    Este indicador é muito importante pois, à medida que aumentamos a média de peso ao nascimento, melhoramos sua viabilidade e vigor, o que consequentemente impacta diretamente no desempenho da maternidade. Essa afirmação corrobora com os resultados obtidos neste trabalho, pois, mesmo não havendo diferença na mortalidade de maternidade, quando comparamos T1 (4,80%) com T2 (5,94%), foi observado que o ganho de peso dos leitões na maternidade do T1 (217g/dia) foi estatisticamente superior (P<0,05) ao ganho de peso dos leitões do T2 (193g/dia).

    Gráfico 2. Ganho de peso médio diário na maternidade segundo tratamento.

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    1 a,b médias seguidas por letras distintas na linha indicam diferença pelo teste de Duncan (P <0,05).

    Analisando o gráfico 2, se evidencia maior número de leitões desmamados com maior peso no T1. Houve diferença estatística (P<0,05) no peso médio ao desmame entre os tratamentos, sendo que T1 (6,679kg) desmamou, em média, leitões 590 gramas mais pesados que o T2 (6,090). T1 apresentou menor número de animais na faixa de desmamados leves (4,0-5,9 kg) e maior número de leitões desmamados na faixa dos mais pesados (8,0-9,9 kg).

    Gráfico 2. Peso dos leitões ao desmame por tratamento distribuídos por faixa de peso

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    1 a,b médias seguidas por letras distintas na linha indicam diferença pelo teste de Duncan (P <0,05).

    Conclusão

    O experimento indicou que o tratamento com o blend de ácidos orgânicos + MOS durante a gestação e a lactação resultou em leitões com peso médio maior ao nascer, redução do número de leitões com baixo peso ao nascimento e, com isso, também se observou melhor desempenho de maternidade dos leitões do Tratamento 1, consequentemente refletindo em leitões mais pesados ao desmame.

    Referências Bibliográficas

    1. Braz DB et al. 2011. Arch Zootec, 60: 745-756.
    2. Papadoulos GA et al. 2017. Vet. Sci., 115, 174-182.
    3. Park JH et al. 2018. Vet. Sci., 115, 174-182.
    4. Suiryanrayna MVAN et al. 2015. J. Anim. Sci., v. 6, n. 1, p. 45.
    5. Manzanilla EG et al. 2006. J. Anim. Sci., 84: 2743-2751.
  • AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTAGONISTA DO ® FLORAMAX-B11 FRENTE A ISOLADOS DE ESCHERICHIA COLI (APECS) MULTIRRESISTENTES A ANTIMICROBIANOS

    O Brasil se destaca na produção mundial de carne de frango; em 2020, a produção foi de 13,845 milhões de toneladas (ABPA, 2021). Embora o sistema de produção intensivo favoreça a otimização e produtividade; observa-se também que facilita a disseminação de patógenos e desafios sanitários. Baixe o artigo completo na íntegra

  • NOVAS PERSPECTIVAS NO CONTROLE DE MICOTOXINAS

    O Brasil é considerado globalmente um país de excelência em produção agropecuária, especialista no processo de transformação de grãos em proteína animal de altíssima qualidade. Neste país de proporções continentais, aproximadamente 80% da produção nacional de milho é destinada à fabricação de rações para suínos e aves. Baixe o artigo completo na íntegra

  • ALPHITOBIUS DIAPERINUS COMO VETOR DE SALMONELLA ENTERITIDIS

    A salmonelose é uma doença infecciosa que afeta humanos e animais. Ela é causada pela bactéria do gênero Salmonella, agente etiológico de diarreias e infecções sistêmicas. Essas bactérias também causam infecções subclínicas, podendo contaminar o ambiente por meio de fezes de animais contaminados. Os sorotipos que afetam as aves podem causar enfermidades diferentes como a pulorose, pelo agente Salmonella Pullorum; o tifo aviário, pela Salmonella Gallinarum; e o paratifo aviário, por outros sorotipos. Baixe o artigo completo na íntegra

  • CONCEITOS BÁSICOS DAS MICOTOXICOSES E FORMAS DE CONTROLE

    A umidade do grão no período de colheita, as boas práticas no processamento e o armazenamento fazem com que as micotoxinas produzidas durante o período pós-colheita (por exemplo, Aflatoxinas) apresentem, na atualidade, uma incidência mais baixa. Por outro lado, as micotoxinas que são formadas nos grãos ainda no campo, como as produzidas pelo gênero Fusarium spp. independem da qualidade de armazenamento, e desta forma, estas micotoxinas adquiriram cada vez mais importância nos programas de controle de micotoxicoses. Portanto, os métodos de controle, necessariamente, vão variar em função da micotoxina presente em cada caso, e desta maneira, faz-se indispensável conhecer a prevalência das micotoxinas nas diferentes regiões e a sua sazonalidade.
    COMO ELAS AGEM: A ingestão de micotoxinas pelos animais pode desencadear quadros agudos ou crônicos em função das concentrações e periodicidade de ingestão. As lesões podem variar desde uma ligeira diminuição dos parâmetros de produção até culminar com a morte do animal. Baixe o artigo completo na íntegra

  • ISOLADOS DE E. COLI MULTIRRESISTENTES EM CASCUDINHOS

    As instalações avícolas proporcionam um ambiente ideal para o desenvolvimento dos cascudinhos, já que as aves são criadas sobre o piso de chão batido, com maravalha e misturado às fezes, água e ração, associado à temperatura elevada e umidade, favorecendo assim a criação dos cascudinhos. Baixe o artigo na íntegra

  • Inativação enzimática de micotoxinas

    Em meados do século XVII já se sabia que secreções estomacais eram as responsáveis pela digestão da carne e que a saliva realizava parcialmente a conversão de amido a açúcares. O mecanismo envolvido nestas transformações não era, no entanto, conhecido. Dois séculos mais tarde (XIX) descobriu-se o mecanismo enzimático e, apenas na década de 1930, as primeiras enzimas foram isoladas. A partir de então, diversas funções enzimáticas foram descobertas, que vão muito além da digestão de nutrientes. Baixe o artigo na íntegra:

  • MODULAÇÃO E PROTEÇÃO INTESTINAL PÓS-ECLOSÃO

    Antigamente, os pintainhos nascidos em condições naturais recebiam a microbiota proveniente dos adultos, principalmente de suas mães. A avicultura industrial alterou essa condição, impedindo que ocorra o contato do pintainho com a mãe, o que alterou o desenvolvimento natural da microbiota intestinal.

    Atualmente, após a eclosão, os pintainhos entram em contato com o ambiente externo, e mesmo sem consumir água ou alimento, o número de genótipos bacterianos presentes no trato intestinal do neonato aumenta. Isso se atribui possivelmente ao processo de manuseio, contato com caixa de transporte, poeira e vacinação, contribuindo para evolução da microbiota neste período de vida. No momento em que os pintainhos são entregues na granja, eles já possuem uma microbiota pré-estruturada. Baixe o artigo na íntegra:

  • Melhoradores de desempenho naturais extratos herbais na produção animal

    A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade (VEIGA Jr. & PINTO, 2005).

    Nos últimos anos, aumentou o interesse no estudo de moléculas bioativas em plantas, devido a crescente popularidade dos medicamentos fitoterápicos para humanos e animais.

    Partes das plantas como raiz, caule e folhas fornecem substâncias bioativas que podem ser empregadas na obtenção de medicamentos. As plantas utilizadas na medicina tradicional estão sendo também cada vez mais estudadas por serem possíveis fontes de substâncias com atividades antimicrobianas frente a microrganismos prejudiciais a saúde (MENDES et al., 2011). Baixe o artigo na íntegra:

  • Efeito do detoxa® plus sobre os parâmetros produtivos em galinhas de postura

    A ração balanceada que é fornecida às galinhas de postura comercial tem impacto de 55% a 60% no custo de uma dúzia de ovos. Contaminantes como as micotoxinas causam perdas significativas na qualidade da ração e nos resultados gerais de produção.

    As micotoxinas são metabólitos produzidos por diferentes tipos de fungos sob estresse. Esses fungos geralmente contaminam os cereais e produzem toxinas em diferentes pontos da cadeia de produção. Quando as micotoxinas são ingeridas por animais, elas causam várias alterações na saúde que variam de acordo com os tipos e quantidades de micotoxinas ingeridas.

    Hoje, se tem disponíveis vários métodos para controlar as micotoxinas. Algumas micotoxinas apresentam uma complexa estrutura química e a maneira mais eficiente de controlá-las é por meio de aditivos enzimáticos anti-micotoxinas. Esses aditivos não dependem da polaridade das micotoxinas, mas agem especificamente sobre elas. Baixe o artigo na íntegra

     

  • AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE UM INATIVADOR DE MICOTOXINAS FRENTE A UM ADSORVENTE EM LEITÕES NA FASE DE CRECHE

    Micotoxinas são produtos secundários do metabolismo de fungos, e sua presença nos grãos utilizados para a fabricação de rações pode causar diversos problemas zootécnicos e sanitários na suinocultura intensiva. As micotoxinas de maior importância para a produção animal são produzidas por fungos dos gêneros Aspergillus e Fusarium quando expostos a determinadas circunstâncias ambientais e nutricionais. Enquanto as micotoxinas produzidas pelos Aspergillus (p.ex. Aflatoxina) são formadas especialmente pós-colheita ou na estocagem dos grãos e rações, aquelas produzidas pelos Fusarium (p.ex. Fumonisina, Tricotecenos e Zearalenona) são originadas geralmente no campo. Este fato é importante para definir estratégias de controle de micotoxinas, já que o tratamento dos grãos com inibidores de crescimento fúngico e melhorias no armazenamento afetam diretamente a ocorrência de Aflatoxina,  mas tem pouca influência no controle de micotoxinas de Fusarium presentes nos grãos. Este é um dos motivos pelos quais observa-se uma redução na ocorrência de Aflatoxinas quando há melhoras nas condições de tratamento e estocagem de grãos, porém o mesmo não ocorre com Fumonisinas, Zearalenona e Tricotecenos. Além disso, o plantio direto sobre palha aumenta a ocorrência dos fungos do gênero Fusarium e consequentemente observa-se maior contaminação dos grãos por micotoxinas derivadas de seu crescimento.

    Cada micotoxina possui características moleculares específicas que determinam a forma e grau de toxicidade para os animais. Porém, sabe-se que grande parte das micotoxinas, mesmo em níveis considerados baixos, são potentes agentes imunossupressores.

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  • A SAÚDE INTESTINAL DE FRANGOS DE CORTE TRATADOS COM UNIWALL® MOS 25 E FLORAMAX B11® DESAFIADOS COM Salmonella Heidelberg

    As doenças entéricas assumem considerável importância para o setor avícola, devido aos seus efeitos negativos, os quais se repercutem na redução da produtividade, no aumento de mortalidade e nos riscos para segurança alimentar (PATTERSON e BURKHOLDER, 2003).

    A Salmonella spp., especialmente os sorovares não tifoides, são patógenos bem conhecidos, mas que podem infectar as aves silenciosamente, como membros transitórios da população microbiana intestinal, sem causar doenças ou efeitos sobre o desempenho zootécnico das aves. Esta infecção assintomática pode aumentar a probabilidade de transmissão para humanos por meio de alimentos contaminados. Dentre os sorovares de Salmonella, o sorovar Heidelberg é um dos mais prevalentes em pacientes com salmonelose na América do Norte, provocando infecções mais invasivas que outras Salmonelas não tifoides. Para prevenção da colonização de Salmonella spp. em animais e transmissão por meio da cadeia alimentar, ácidos orgânicos e probióticos estão sendo fornecidos para as aves no alimento e na água de bebida (HOFFMANN et al., 2014; SANTIN et al., 2017).

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  • EFEITO DO DETOXA® PLUS SOBRE OS PARÂMETROS PRODUTIVOS EM GALINHAS DE POSTURA

    A ração balanceada que é fornecida às galinhas de postura comercial tem impacto de 55% a 60% no custo de uma dúzia de ovos. Contaminantes como as micotoxinas causam perdas significativas na qualidade da ração e nos resultados gerais de produção. As micotoxinas são metabólitos produzidos por diferentes tipos de fungos sob estresse. Esses fungos geralmente contaminam os cereais e produzem toxinas em diferentes pontos da cadeia de produção. Quando as micotoxinas são ingeridas por animais, elas causam várias alterações na saúde que variam de acordo com os tipos e quantidades de micotoxinas ingeridas.

    Hoje, se tem disponíveis vários métodos para controlar as micotoxinas. Algumas micotoxinas apresentam uma complexa estrutura química e a maneira mais eficiente de controlá-las é por meio de aditivos enzimáticos anti-micotoxinas. Esses aditivos não dependem da polaridade das micotoxinas, mas agem especificamente sobre elas.
    Um experimento foi realizado na Universidade do Estado de Santa Catarina, Campus de Chapecó, Brasil, para demonstrar a eficácia de um inativador enzimático de micotoxinas a base de S. cerevisiae (DETOXA® PLUS) sobre aves de postura desafiadas experimentalmente com Fumonisina B1 (FB1) e Toxina T2 (T-2).

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  • NO CAMINHO DE UMA SUINOCULTURA COM MENOS ANTIMICROBIANOS

    No dia 13/01/2020 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou a Instrução Normativa nº 1, a qual determina que a importação, a fabricação, a comercialização e o uso de aditivos melhoradores de desempenho que contenham os antimicrobianos Tilosina, Lincomicina e Tiamulina, classificados como importantes na medicina humana, estão proibidos em todo território nacional. Desta forma, ficam cancelados os registros dos aditivos de que trata o art. 1º desta Instrução Normativa, sendo que os estabelecimentos importadores ou fabricantes devem recolher os estoques remanescentes no comércio no prazo de até 90 dias após a publicação da Instrução Normativa.

    Esta determinação do MAPA, assim como a publicação prévia da IN nº 45 do dia 30 de novembro de 2016, proibindo o uso da Colistina como promotor de crescimento a ser usado na alimentação animal, estão em linha com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso de antimicrobianos de importância médica em animais destinados a produção de alimentos.

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  • SALMONELLA HEIDELBERG: A PROTEÇÃO DA MICROBIOTA INICIAL FAVORECE O SEU CONTROLE

    A Salmonella destaca-se como um dos mais importantes patógenos veiculados por alimentos, devido ao fato de estar amplamente distribuída na natureza, possuir um grande número de reservatórios, apresentar sorotipos inespecíficos quanto aos hospedeiros e apresentar cepas multirresistentes aos antibacterianos (BERSOT, 2006). Dentre os sorotipos, a Salmonella Heidelberg é um agente de infecção alimentar em humanos cujos casos de isolamento em aves e derivados têm aumentando consideravelmente nos últimos anos, especialmente em lotes de frangos de corte e matrizes (RAGHIANTE, et al, 2010).

    Embora a Salmonella Heidelberg não esteja entre os sorotipos de salmonelas cujo controle é oficialmente preconizado pelo PNSA (Plano Nacional de Sanidade Avícola) do Ministério da Agricultura, ela deve, obrigatoriamente, ser controlada com a mesma atenção e esforço dedicados às Salmonellas Enteritidis, Typhimurium, Pullorum e Gallinarum (SESTI, 2010).

    A proibição dos antimicrobianos melhoradores de desempenho pela União Européia em 2006 (Regulamento (CE) Nº 1831/2003), colocou um novo desafio à avicultura, que veio reforçar a necessidade da busca de alternativas para estes produtos. Entre estas alternativas, encontram-se os probióticos: suplementos alimentares compostos por flora microbiana viva, que afetam beneficamente o hospedeiro, melhorando o seu balanço intestinal.

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  • EFICÁCIA DA BROMEXINA PARA DIMINUIR A VISCOSIDADE DO MUCO NASAL E PULMONAR EM SUÍNOS

    Os principais agentes infecciosos respiratórios dos suínos são enzoóticos na maioria das granjas, sendo que alguns deles fazem parte da microbiota normal do trato respiratório. A ocorrência de doenças é variável, no entanto, sendo influenciada pela presença, em maior ou menor grau, dos fatores de risco ambientais e de manejo que predispõem os animais às infecções (1, 2), além de se apresentar de forma clínica ou subclínica.

    A pneumonia enzoótica suína é uma das principais causas de perdas na produção de suínos. O agente etiológico desta enfermidade, o Mycoplasma hyopneumoniae, não possui parede celular, fazendo com que muitos antibióticos sejam ineficientes contra esse agente e dificultando o tratamento dos animais doentes. Também é um dos principais contribuintes para o Complexo das Doenças Respiratórias de Suínos, que envolve outros agentes. A interação desses patógenos causa enormes perdas econômicas direta ou indiretamente, de acordo com suas apresentações e a gravidade das lesões. Na associação de Mycoplasma hyopneumoniae com outros agentes secundários pode ser observada uma tosse produtiva e, em alguns casos, corrimento nasal mucoso ou muco catarral.

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  • FERRAMENTA AUXILIAR NO CONTROLE DE DESAFIOS RESPIRATÓRIOS DOS SUÍNOS

    Devido aos sistemas de produção intensivos da suinocultura atual, a maioria das categorias de suínos vive em ambientes com altas densidades, aumentando desta forma a disseminação de agentes infecciosos. Os quadros de desafios respiratórios em suínos possuem vários agentes envolvidos. Dentre ele, destacam-se:

    1. Mycoplasma hyopneumoniae
    2. Pasteurella multocida
    3. Actinobacillus pleuropneumoniae
    4. Bordetella bronchiseptica
    5. Haemophilus parasuis
    6. Influenza

    Existe uma relação direta entre a ocorrência de problemas respiratórios pelos agentes citados, o ambiente em que os suínos são mantidos e o manejo utilizado, merecendo destaque: Baixa ventilação com acúmulo de gases irritantes à mucosa respiratória; Densidade inadequada de animais; Partículas em suspensão (pó); Oscilações de temperatura; Mistura de animais de diferentes origens; Higiene das instalações; e Estresse crônico.

    De forma geral, os problemas respiratórios afetam o ganho de peso diário dos suínos por diminuir o consumo de alimento e gastar energia para processar as enfermidades. Esta energia deixa de ser utilizada para deposição muscular, piorando a conversão alimentar (C.A.). Em casos de mortalidade, os índices gerais da granja acabam sendo agravados.

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  • A SAÚDE INTESTINAL DE FRANGOS DE CORTE TRATADOS COM UNIWALL® MOS 25 E FLORAMAX® B11 DESAFIADOS COM SALMONELLA HEIDELBERG

    As doenças entéricas assumem considerável importância para o setor avícola, devido aos seus efeitos negativos, os quais se repercutem na redução da produtividade, no aumento de mortalidade e nos riscos para segurança alimentar (PATTERSON e BURKHOLDER, 2003).

    A Salmonella spp., especialmente os sorovares não tifoides, são patógenos bem conhecidos, mas que podem infectar as aves silenciosamente, como membros transitórios da população microbiana intestinal, sem causar doenças ou efeitos sobre o desempenho zootécnico das aves. Esta infecção assintomática pode aumentar a probabilidade de transmissão para humanos por meio de alimentos contaminados. Dentre os sorovares de Salmonella, o sorovar Heidelberg é um dos mais prevalentes em pacientes com salmonelose na América do Norte, provocando infecções mais invasivas que outras Salmonellas não tifoides. Para prevenção da colonização de Salmonella spp. em animais e transmissão por meio da cadeia alimentar, ácidos orgânicos e probióticos estão sendo fornecidos para as aves no alimento e na água de bebida (HOFFMANN et al., 2014; SANTIN et al., 2017).

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  • DESEMPENHO DE LEITÕES NA MATERNIDADE COM USO DE PREBIÓTICO

    Os prebióticos são ingredientes não digeríveis em nível de estômago, e que são fermentados pela flora bacteriana do trato digestório, originando substâncias que estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias benéficas e, ao mesmo tempo, inibindo a colonização do intestino por bactérias patogênicas (5). O GAMAXINE® é um aditivo prebiótico constituído por bactérias saprófitas inativadas e parede celular de levedura. Favorece o equilíbrio da microbiota intestinal, proporcionando uma melhor proteção contra desafios entéricos e, consequentemente, melhorando o desempenho dos animais.

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  • IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS DO USO DO FLORAMAX-B11® NO INCUBATÓRIO

    A complexidade do ecossistema gastrointestinal é extraordinária. A quantidade de células bacterianas presente na microbiota dos animais excede o número total de células somáticas. A interação entre hospedeiro e microrganismo ainda não foi totalmente elucidada, mas as funções da microbiota sobre o trato gastrointestinal (TGI) já são descritas e compreendem: a modulação do sistema imune; a produção de ácidos orgânicos e o aproveitamento de nutrientes; a manutenção da integridade intestinal e o estímulo à renovação dos enterócitos; a adsorção e quebra de toxinas; e a competição e exclusão de patógenos.

    Em criações não comerciais ou na natureza, assim que os pintainhos eclodem, eles são expostos a microrganismos naturais das aves adultas e do ambiente. Em contrapartida, em condições comerciais, o contato e a transferência da microbiota da forma natural são mínimos ou inexistentes. Na avicultura industrial, a maioria dos microrganismos presentes nos ambientes, aos quais as aves são expostas no período neonatal, não são os mais adequados para a colonização precoce do TGI. Portanto, é importante tomar medidas para evitar os problemas microbiológicos decorrentes do processo de incubação artificial.

    Uma avaliação de campo foi realizada em uma integradora no sul do Brasil, no primeiro semestre de 2020, onde foi mensurado o desempenho produtivo de um grupo de 955.490 pintinhos que receberam uma dose de FloraMax-B11® administrado por aspersão no incubatório. Os resultados dos lotes com abate aos 46 dias de idade, estão apresentados na Tabela 1, onde foram comparados com o grupo controle de 1.426.290 pintinhos alojados e abatidos no mesmo período. Os dados apresentados demonstram um melhor desempenho produtivo nas aves tratadas com FloraMax-B11®. Portanto, a aplicação no incubatório do FloraMax-B11® é simples e promove uma rápida implantação de uma microbiota intestinal saudável, acelerando a maturação intestinal e inibindo o desenvolvimento de enteropatógenos no TGI. O FloraMax-B11® aprimora as condições sanitárias e maximiza a performance zootécnica, resultando em melhores resultados econômicos para as agroindústrias.

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  • FITOGÊNICOS NO CONTROLE DA SIH EM SUÍNOS

    A Síndrome do intestino hemorrágico dos suínos (SIH), mais popularmente conhecida por torção, é considerada uma doença com causas multifatoriais, desta forma, não possuindo uma etiologia simples e totalmente conhecida. A SIH afeta principalmente suínos entre 4 e 6 meses de idade (70 a 120 kg). O animal acometido geralmente é um dos que tem o melhor desempenho, sendo repentinamente encontrado morto na baia sem nenhum sinal clínico prévio. Cursa com uma timpanização muito rápida após a morte, sendo que os achados de necrópsia se caracterizam por intestinos repletos de gás e com aspecto muito hemorrágico. Na necropsia não é observado nenhum outro achado, a não ser pelo estômago aparecer frequentemente cheio de alimento. Os surtos podem durar 7 a 10 dias e geralmente ocorrem em ondas nas quais muitos animais são acometidos, sendo que o lote se mostra clinicamente sadio até a próxima onda do surto. Normalmente, não há história clínica ou patológica anterior, nem sinais que possam alertar o produtor (Schultz, 2002; Karki et al., 2010).

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  • MANEJO DE JEJUM ALIMENTAR PRÉ-ABATE

    O jejum alimentar pré-abate é uma prática usual que tem por objetivo esvaziar o intestino das aves e reduzir a contaminação das carcaças por bactérias e conteúdo fecal durante o processo de abate. Segundo a UBABEF, em seu Protocolo de Bem-estar para Frangos e Perus (2008), o jejum alimentar pré-abate não deve exceder o tempo máximo de 12 horas. Contudo, esse período de jejum deve ser cuidadosamente planejado, de forma a potencializar a redução da contaminação da carcaça, porém sem que haja perdas de peso significativas durante o processo.

    VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS PERDAS PRODUTIVAS DESSE MANEJO?

    Para responder essa pergunta, a equipe técnica da Vetanco Brasil vem trabalhando em parceria com diversas empresas do segmento avícola, objetivando mensurar tais perdas. Dezenas de trabalhos de campo foram conduzidos em diferentes condições de temperatura ambiente, períodos de jejum alimentar e de transporte das granjas ao abatedouro. Em todas as avaliações foram utilizados Aviário Controle (somente com água ou água + associação de ácidos orgânicos) e Aviários Tratados com Optimizer® na água de bebida durante o período de jejum alimentar. O resumo desses resultados está apresentado na tabela abaixo.

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  • ALTERNATIVA AOS ANTIMICROBIANOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO NO CONTROLE DE E. COLI EM LEITÕES

    A Escherichia coli é um importante agente causador de enterite em leitões. No Brasil, estima-se que a média de leitões que morrem antes do desmame esteja em torno de 15 a 20 %, atribuindo-se a diarréia uma das principais causas de morbidade e mortalidade de leitões nesta fase da vida (11). É uma infecção de difícil controle devido a elevada capacidade deste agente em desenvolver e disseminar mecanismos de resistência. Diversos trabalhos mostram a ocorrência frequente de resistência múltipla aos principais antibióticos utilizados no tratamento da diarréia em leitões (2). Segundo a Organização Mundial da Saúde (21), a maior razão para o desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos é o uso inapropriado pois, segundo a mesma, mais de 50% dos antimicrobianos são prescritos de forma inadequada. Em contrapartida, vários aditivos alimentares alternativos aos Antibióticos Promotores de Crescimento (APC) vêm sendo testados, cujas ações abrangem a melhora da performance e da saúde intestinal por meio da estimulação na secreção enzimática, aumento da digestibilidade, exclusão competitiva, nutrição de bactérias benéficas, efeitos antimicrobianos diretos e indiretos, entre outros (6,19;20).

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  • PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A COMPETITIVIDADE DO AGRONEGÓCIO EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

    Conforme o Artigo 25º do Decreto 5053 de 2004, fica evidente a definição do que é “Produto de uso veterinário”. Assim sendo, toda substância química manufaturada incluindo anti sépticos, desinfetantes e pesticidas de uso no animal ou no habitat, deve ser registrado no MAPA. Seguindo a legislação corretamente, todos os desinfetantes ou pesticidas/inseticidas usados nos aviários devem ser submetidos aos diversos testes (de estabilidade, toxicidade, qualidade, presença de contaminantes, resíduos, etc.) requeridos pelo MAPA, garantindo assim a segurança alimentar do consumidor final do produto e a saúde dos manipuladores e aplicadores. Estes requerimentos são distintos entre o MAPA e a ANVISA, e um produto com registro em um desses órgãos não pode, de maneira alguma, ser utilizado com outra finalidade (por exemplo, um produto registrado na ANVISA não pode ter seu uso em aves ou em aviários).

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  • AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE AO MICROFLUD® F ORAL EM AMOSTRAS DE ESCHERICHIA COLI PATOGÊNICAS PARA AVES

    A modernização e a produção em escala de frangos no Brasil teve início na década de 70, em razão da necessidade de abastecer os mercados na época. Nos anos seguintes, a avicultura brasileira ganhou um grande impulso com os avanços da genética, com o desenvolvimento das vacinas, nutrição e equipamentos específicos para sua criação. Atualmente, o Brasil é considerado o maior exportador mundial de frangos e o segundo maior produtor de carne de aves, sendo a região sul do Brasil considerada a maior produtora nacional (BELUSSO, 2010; ABPA, 2016).
    Com a intensificação da produção avícola, houve um aumento de doenças microbianas nas aves. No entanto, essas doenças microbianas puderam ser controladas por meio da utilização de antimicrobianos na avicultura, sendo estes utilizados tanto de forma terapêutica e profilática quanto como promotores de crescimento (ARIAS; CARRILHO, 2012). Porém, o uso de antimicrobianos tem levado à seleção de bactérias resistentes (ARIAS; CARRILHO, 2012; SILVA; LINCOPAN, 2012), dificultando o tratamento de doenças como a colibacilose aviária.
    O Florfenicol é um antimicrobiano sintético de amplo espectro, pertencente à classe dos Anfenicóis, que desempenham um papel importante na redução das perdas na indústria avícola resultantes de certas doenças bacterianas, incluindo a colibacilose aviária (SHENG LI et al., 2007). rd
    O Florfenicol possui uma considerável atividade contra bactérias gram negativas e gram positivas resistentes ao cloranfenicol e ao tiamfenicol. É um fármaco com menor impacto na saúde humana e animal, sendo mais seguro para o uso que os seus antecessores, devido a substituição do grupo p-nitro ligado ao anel benzênico por um grupo sulfonil-metil (Figura 1), o que anteriormente era responsável por induzir a anemia aplástica e supressão da atividade da medula óssea, condições potencialmente fatais devido a semelhança dos ribossomos mitocondriais dos mamíferos aos bacterianos.

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  • USO DE FITOGÊNICOS NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO COMO MELHORADORES DE DESEMPENHO EM SUÍNOS

    O uso de antibióticos promotores de crescimento tem sido proibido/reduzido em todo o mundo por conta do receio ao surgimento de cepas bacterianas resistentes e em virtude das exigências dos consumidores. No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem publicado normativas (IN nº1/nº45), proibindo o uso de aditivos melhoradores de desempenho que contenham os antimicrobianos Tilosina, Lincomicina, Tiamulina e Colistina, os quais são classificados como importantes na medicina humana. Segundo a OMS, em alguns países, aproximadamente 80% do uso total de medicamentos de importância na medicina humana, ocorre no setor animal, principalmente como promotor de crescimento, para tanto, a mesma recomenda a restrição completa ao uso de todas as classes de antimicrobianos de importância na medicina humana para uso como promotor de crescimento em animais de produção.  Com isso, surgiu a oportunidade para a busca de novos produtos, alternativos aos antibióticos, visando viabilidade, baixo custo e sustentabilidade a longo prazo na suinocultura.

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  • DISTRIBUIÇÃO DA CAMPYLOBACTER JEJUNI EM ALPHITOBIUS DIAPERINUS NOS LOTES DE FRANGOS DE CORTE

    A bactéria Campylobacter pode contaminar uma variedade de alimentos, no entanto, a carne de frango é considerada a principal fonte de campilobacteriose humana (Hansson et al., 2018; Sibanda et al., 2018). Os frangos de corte podem conter um alto número de espécies de Campylobacter spp. termotolerantes, cujo conteúdo pode contaminar carcaças no abate, apesar das medidas no processamento para evitar a contaminação (Hutchison et al., 2017). Portanto, uma redução adicional de Campylobacter depende da diminuição dos níveis de contaminação na produção ou processamento de frangos de corte (Battersby et al., 2016).

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  • AÇÃO DA BROMEXINA ORAL SOBRE A RESPOSTA IMUNE NA MUCOSA RESPIRATÓRIA DOS SUÍNOS

    A bromexina (2-amino-3, 5-dibromo-N-ciclo-hexil-N-metilbenzilamina) é um derivado sintético da Vasicina, um dos ingredientes ativos da planta asiática Adhatoda vasica. Sua eficácia foi comprovada na normalização do muco no trato respiratório e introduzida pela primeira vez em 1963, como medicamento secretolítico ou mucolítico (2). Seu uso aumenta a secreção de imunoglobulinas A (IgA) previamente produzidas pelas células do complexo imune no sistema respiratório em suínos (4). Apenas IgA e IgM são efetivamente secretados para as mucosas, sendo que IgA corresponde à maior parte dos anticorpos nesses locais e por estar presente no lúmen intestinal, esta forma de anticorpo é uma das principais responsáveis pela resposta imune adaptativa local (3). Os linfócitos T duplo-marcados (CD4+ CD8+) são uma particularidade dos suínos visto muito raramente em outros mamíferos. Com a maturidade, essas células passam a ser cada vez mais importantes para a imunidade local, estando presente em grandes quantidades nos órgãos linfoides periféricos (7). O presente estudo buscou avaliar a resposta imune de mucosa de suínos tratados com bromexina.

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  • USO DO Bacillus Subtilis SL-12-1 EM FRANGOS DE CORTE

    Os Bacillus possuem características muito importantes, como cepas probióticas adequadas para a comercialização e distribuição na produção animal. Tudo isso, em função de sua capacidade de resistir a condições ambientais adversas, sobreviver durante os procedimentos de peletização de rações com temperaturas extremas, ser tolerantes aos níveis extremos de pH, desidratação, altas pressões, produtos químicos cáusticos e possuírem uma longa vida útil (Vreeland et al., 2000; Cartman et al., 2007). Além do que, as cepas de Bacillus demonstram ótima tolerância às condições ácidas do sistema digestivo das aves, sais biliares e atividade antimicrobiana (PATEL et al., 2009).

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  • ÁCIDOS ORGÂNICOS NA PRODUÇÃO ANIMAL: COMO ELES FUNCIONAM?

    Ácidos orgânicos são considerados qualquer ácido carboxílico orgânico, incluindo ácidos graxos e aminoácidos, de estrutura geral R-COOH. Vale a ressalva que nem todos esses ácidos têm efeitos na microbiota intestinal. De fato, os ácidos orgânicos associados com específica atividade antimicrobiana são os ácidos de cadeia curta (C1 – C7) que são ácidos monocarboxílicos simples como ácidos fórmico, acético, propiônico e butírico, ou são ácidos carboxílicos contendo um grupo hidroxila como láctico, málico, tartárico e cítrico (Ricke, 2003).

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  • EFICÁCIA DA CIPERMETRINA E IMIDACLOPRID PARA O CONTROLE DE CASCUDINHOS EM AVIÁRIOS

    Sabe-se que o principal e mais desafiador vetor presente em granjas avícolas é o cascudinho (Alphitobius diaperinus), inseto implicado na transmissão de Salmonella que encontrou condições ideais em aviários de frangos de corte para sua reprodução.
    Os problemas causados por este inseto podem culminar em grandes perdas econômicas para os produtores, pois além da transmissão de patógenos, é causam estresse e desuniformização dos lotes (1).

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  • No Caminho de uma Suinocultura com Menos Antimicrobianos

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou a Instrução Normativa nº 1, a qual determina que a importação, a fabricação, a comercialização e o uso de aditivos melhoradores de desempenho que contenham os antimicrobianos Tilosina, Lincomicina e Tiamulina, classificados como importantes na medicina humana, estão proibidos em todo território nacional. Desta forma, ficam cancelados os registros dos aditivos de que trata o art. 1º desta Instrução Normativa, sendo que os estabelecimentos importadores ou fabricantes devem recolher os estoques remanescentes no comércio no prazo de até 90 dias após a publicação da Instrução Normativa.

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  • Avaliação da eficácia in vivo do FloraMax™-B11 administrado via spray

    Esse artigo tem como objetivo quantificar a colonização do papo e do intestino por cepas probióticas presentes no FloraMax™-B11 em frangos de corte após aspersão do produto em pintinhos no incubatório.

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  • Biosseguridade: O que é e qual a sua importância

    A biosseguridade é o pilar mais importante numa cadeia produtiva para manter a saúde dos animais e mitigar riscos de contaminação e disseminação de agentes infecciosos.

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  • INATIVAÇÃO ENZIMÁTICA DE MICOTOXINAS

    Com a crescente importância do controle de micotoxinas na cadeia de produção animal, visualizou-se uma grande oportunidade de trabalho: a inativação ou detoxificação enzimática das micotoxinas.

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